Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Bruxelas quer fim dos vetos às políticas fiscais comuns

Bruxelas quer fim dos vetos às políticas fiscais comuns
Direitos de autor 
De Ricardo Borges de Carvalho com Reuters
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

Comissão Europeia propõe que necessidade de unanimidade passe a maioria qualificada para que se desbloqueie dossiês como a harmonização do IVA ou o imposto sobre os lucros das gigantes tecnológicas

Os benefícios fiscais às gigantes tecnológicas como a Apple, Google ou Facebook podem ter os dias contados na União Europeia.

A Comissão apresentou uma proposta que acaba com a necessidade de haver unanimidade entre os estados-membros nas iniciativas fiscais. Uma maioria qualificada chegará para se fazer as mudanças legislativas nesta área, que a Comissão considera fundamentais.

O Comissário Europeu, Pierre Moscovici, defende que "a unanimidade já não protege a soberania fiscal dos estados-membros. E o debate que iremos ter, creio que vai permitir levantar uma questão institucional e política profunda. Quais são as ameaças que pesam na soberania fical dos estados-membros".

Segundo os dados da própria Comissão Europeia, a falta de unanimidade ou adiamentos nas várias questões fiscais, como por exemplo da taxa digital, já custou aos cofres dos estados-membros milhares de milhões de euros.

Portugal, Espanha, França ou Itália estão a favor da mudança, mas os países bálticos, nórdicos, Malta ou Chipre estão contra.

Moscovici lembra que "a fiscalidade é um dos últimos bastiões da unanimidade enquanto que a maioria qualificada é já quase que a norma no seio da União Europeia, mesmo para questões igualmente sensíveis como a cooperação policial, a cooperação judiciária em matéria civil ou penal." E acrescenta: "Não me façam admitir que será mais complicado em matéria fiscal".

A Comissão Europeia defende também o fim do veto nalguns setores, como a politica energética, que continua a permitir, por exemplo, que o uso do diesel possa ser subsidiado.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários

Notícias relacionadas

França cria imposto digital

União Europeia intensifica repressão das encomendas baratas chinesas que inundam o mercado europeu

Reino Unido regista dados sombrios: volta a ser o doente da Europa?