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Comissão Europeia antevê abrandamento económico

Pierre Moscovici na apresentação das estimativas económicas para 2019
Pierre Moscovici na apresentação das estimativas económicas para 2019 Direitos de autor  REUTERS/Francois Lenoir
Direitos de autor REUTERS/Francois Lenoir
De Francisco Marques
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Incertezas nas relações comerciais a nível mundial e turbulência em algumas das principais economias da UE fazem esmorecer as perspetivas

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A Comissão Europeia reviu em baixa o crescimento económico estimado para este ano, embora veja pela positiva a evolução do mercado laboral entre os ainda "28" e admita uma curva ascendente na segunda metade de 2019.

O Comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira admite agora um crescimento de apenas 1,5 por cento na União Europeia e de 1,3 por cento na zona euro, contra os 1,9 por cento de ambas as previsões divulgadas no outono.

No dia em que se assinala os 27 anos da assinatura do Tratado de Maastricht, Pierre Moscovici relacionou o desaceleramento acima do esperado às incertezas no comércio mundial e a fatores internos nas maiores economias europeias.

O jornalista Stefan Grobe, da redação da Euronews em Bruxelas, explica-nos que "a Comissão teve em conta a situação económica geral, alertando que o 'brexit' e o abrandamento acima do esperado da China ameaçam agravar ainda mais a economia."

"Depois, temos a instabilidade política ainda a agitar a Itália, os violentos protestos em França com impacto na economia e, claro, a disputa comercial em curso com os Estados Unidos a tornar as coisas mais complicadas e incertas, em especial para o setor automóvel germânico, um dos mais importantes para o crescimento da maior economia da União Europeia", sublinha o nosso jornalista.

Afectada pelas incertezas nas relações comerciais internacionais, nomeadamente com os Estados Unidos, o crescimento económico da Alemanha deverá abrandar este ano para os 1,1 por cento, menos quatro décimas que em 2018.

A França, afetada pelo protesto dos "coletes amarelos", deverá recuar duas décimas em comparação com o ano passado e fixar o crescimento estimado nos 1,3 por cento, enquanto o crescimento económico da Itália não deverá ir este ano além dos 0,2 por cento, o mais baixo de toda a UE.

Todos os Estados-membros deverão abrandar o crescimento, com exceção da Grécia, em franca expansão após ter saído do resgate internacional, com um crescimento estimado acima dos dois por cento, inclusive em 2020.

Com o "brexit" no horizonte, o Reino Unido deve abrandar o crescimento para os 1,3 por cento, mas numa "suposição técnica" de que o divórcio com a União Europeia não irá afetar o comércio sobre o canal de Mancha e entre as Irlandas.

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