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Crescimento também acarreta riscos, diz economista-chefe do FMI

Crescimento também acarreta riscos, diz economista-chefe do FMI
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De Joao Duarte Ferreira
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Tensões comerciais e o impacto das novas tecnologias são fatores de risco diz Gita Gopinath

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A capital belga acolheu esta semana a décima-nona edição do Fórum Económico de Bruxelas.

Organizado pela Comissão Europeia, o encontro anual promove o debate em torno de temas como o crescimento europeu e assim como uma nova agenda económica para o continente.

À margem do encontro, a nova economista-chefe do Fundo Monetário Internacional falou à euronews.

Gita Gopinath afirma que o crescimento também acarreta riscos.

"Os bancos centrais de todo o mundo estão abertos ao crescimento e esperamos que isso venha a continuar. Por outro lado, o crescimento está a abrandar e isso significa que existem limites para o que a política monetária pode conseguir. Nesses casos, o crescimento torna-se num risco real e eu penso que isso vai refletir-se nos mercados financeiros", afirma.

Particularmente exposto ao atual conflito comercial entre os dois gigantes da economia mundial está o sector automóvel europeu.

"Se as tensões comerciais se alastrarem para a União Europeia e em particular para o setor automóvel as consequências podem ser ainda maiores do que as tensões com a China porque a indústria automóvel tem uma enorme cadeia global de fornecimento que inclui muitos mais países, por isso os efeitos podem ser significativos", adianta a alta funcionária do FMI.

Para além das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, o impacto de novas tecnologias como é o caso da Inteligência Artificial conta-se entre os principais riscos atuais, segundo a economista.

"As tensões comerciais são muito importantes mas também estamos preocupados com as tensões originadas pela tecnologia. É a combinação entre estes fatores que classificamos como um dos principais riscos", afirma.

O evento deste ano debateu ainda temas como o lugar da União Europeia na ordem global assim como a importância de construir sociedades mais inclusivas.

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