Crescimento em baixa na Europa

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Direitos de autor Diritti d'autore: REUTERS/Francois Lenoir
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De  Joao Duarte Ferreira
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Conflito comercial entre a China e os Estados Unidos e o aumento do proteccionismo são os principais obstáculos

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A economia europeia vai continuar a crescer a um ritmo moderado não se prevendo para breve uma aceleração.

Esta a avaliação da Comissão Europeia contida nas previsões económicas para os próximos meses.

Relativamente a este ano não há mudanças a assinalar: prevê-se que a UE atinja 1,4% de crescimento e a zona euro deverá chegar aos 1,2%.

No próximo ano, as previsões apontam para um crescimento de 1.6% no bloco com o crescimento na zona euro a abrandar nos 1,4%.

O conflito comercial entre a China e os Estados Unidos é o principal obstáculo, segundo o comissário europeu para os assuntos económicos e financeiros, Pierre Moscovici.

"Este ritmo de crescimento moderado deverá continuar na segunda metade do ano.
A tendência negativa presente na produção industrial global ainda não atingiu o ponto mais baixo. As perspectivas do comércio global são, como todos sabem, ensombradas pelo aumento do proteccionismo e tensões entre os Estados Unidos e a China", disse Moscovici.

As situações, contudo, diferem por todo o continente.

As previsões para Itália permanecem inalteradas. A economia italiana será a que menos vai crescer entre os 28. Já no próximo ano prevê-se uma aceleração para os 0,7%, igualmente a menor do bloco.

Numa nota positiva, Moscovici realçou a diminuição das dívidas assim como o diálogo entre os países.

"Estou satisfeito por termos sido capazes de não só reduzirmos significativamente o défice na Europa e especialmente na zona euro, mas também de não termos tido que sancionar nenhum país resolbendo os problemas através do diálogo", adiantou.

A comissão manteve inalteradas as previsões para o Reino Unido cuja economia se prevê cresça 1,3% este ano e no próximo.

No entanto, as projeções não levam em linha de conta as perturbações causadas por uma ausência de acordo.

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