Cuba revê previsões turísticas em baixa

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As sanções impostas pelos EUA vão ter um impacto negativo da ordem dos 10% no turismo de Cuba. Apesar disso, Havana espera 4.3 milhões de visitantes em 2019

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O governo de Cuba reviu em baixa de 15% as espetativas sobre o turismo em 2019, na sequência da decisão dos Estados Unidos de proibirem os navios de cruzeiro americanos de fazerem escala na ilha.

É um golpe para a economia do país que não desmoraliza o governo. O ministro do Turismo, Manuel Marrero, diz que "a medida do governo norte-americano tem um impacto real sobre o turismo, mas que ainda assim, Cuba deverá receber mais de 4 milhões e 300 mil turistas".

Havana queria ultrapassar este ano a barreira dos 5 milhões de visitantes, mas o tio Sam voltou a fazer das suas. No dia 5 de junho, os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra a indústria turística cubana, um setor essencial para a economia da ilha, acusada de interferência na Venezuela por apoiar o regime do presidente Nicolas Maduro.

Washington proíbiu os americanos de viajaemr para Cuba em viagens de grupo. As sanções também se aplicam a cruzeiros, barcos de pesca ou de recreio e à aviação privada ou de negócios. Cuba recebeu mais de 400 mil turistas americanos entre janeiro e maio.

Em 2018 o país recebeu mais de 4 milhões e 700 mil turistas, provenientes sobretudo do Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal e Rússia.

Contrariamente aos Estados Unidos, a União Europeia mantém o apoio ao governo de Havana. As relações foram reforçadas num acordo de diálogo político e de cooperação e o próxima cimeira UE-Cuba está prevista para setembro.

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