Ativistas cubanos visitam Parlamento Europeu

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De  Isabel Marques da SilvaAna LAZARO
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Um grupo de ativistas pelos direitos humanos em Cuba visitou o Parlamento Europeu, quarta-feira, no sentido de pedir à União Europeia que suspenda acordos existentes com o governo comunista da ilha se a situação de violação de liberdades não melhorar.

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Um grupo de ativistas pelos direitos humanos em Cuba visitou o Parlamento Europeu, quarta-feira, no sentido de pedir à União Europeia que suspenda acordos existentes com o governo comunista da ilha se a situação de violação de liberdades não melhorar.

Cinco cadeiras ficaram vazias porque alguns ativistas não foram autorizados a deixar Cuba quando já estavam no aeroporto. A delegação diz que este é um exemplo de como o regime não respeita liberdades e direitos básicos.

"O governo do ditador Díaz Canel simplesmente decidiu que não poderiam sair de Cuba. Essa é a prova de como estas visitas são importantes", disse o eurodeputado liberal espanhol José Ramón Bauzá.

Da delegação fez parte Rosa María Paya, filha do conhecido ativista Oswaldo Payá, que ganhou o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, em 2002, e morreu seis anos depois em circunstâncias pouco claras.

A sua filha, que vive nos EUA, também é ativistas e está acusada de crimes contra a segurança do Estado.

"No momento em que quiser regressar ao meu país, não sei se me deixarão entrar, se me deixarão depois sair, ou se eu irei diretamente para a prisão, que é onde está José Daniel Ferrer, líder da maior movimento de oposição no país e também líder da campanha que estamos a apresentar", afirmou Rosa María Paya.

Os ativistas pedem às instituições e governos dos Estados-membros da União que pressionem o governo de Cuba, incluindo com a ameaça de suspender o Acordo de Diálogo Político e Cooperação.

Uma das reivindicações é a libertação de 120 presos políticos.

Anders L. Pettersson, ativista de uma organização sueca de direitos humanos apoia esta causa: "A União Europeia precisa de uma nova estratégia, porque, claramente, o que tem feito nas últimas décadas não funciona. A situação dos defensores de direitos humanos em Cuba está cada vez pior. Se não existirem defensores de direitos humanos, não existe uma efetiva sociedade civil e, sem ela, não há democracia ".

Um grupo de cubanos que apoia o regime protestou por não ter sido autorizado a falar. A euronews contatou a embaixada de Cuba, que não quis comentar o evento.

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