Governo anuncia aumento do salário mínimo em 60%

Turistas passeiam por Havana num dos carros clássicos d cidade
Turistas passeiam por Havana num dos carros clássicos d cidade Direitos de autor REUTERS/Alexandre Meneghini
De  Francisco Marques
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Medida tem por objetivo promover a produção e consumo internos da República cubana perante as pressões externas de Donald Trump

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Os salários vão ser aumentados na República de Cuba e o rendimento mínimo dos trabalhadores do Estado vai passar dos 250 pesos cubanos (cerca de €9) para 400 (€14), o que equivale a um incremento de 60% nos pagamentos do escalão público mais baixo.

A medida foi anunciada quinta-feira pelo Presidente da República e tem por objetivo impulsionar a economia da ilha caribenha através do aproveitamento ao máximo das capacidades internas e do potencial humano da ilha, explicou Miguel Díaz-Canel, no final de um conselho de ministros.

O aumento terá efeitos a partir de julho e, para o guia turístico Daniel Tejeda, é merecido

"É um direito e um dever que temos, todos os cidadãos cubanos: sermos aumentados. Há muito tempo que o país e todos os trabalhadores assalariados em Cuba o necessitam. Já o merecíamos, todos os onze milhões de cubanos com um salário", afirmou Tejeda, um dos trabalhadores mais afetados pela pressão externa de Donald Trump.

A economia cubana tem vindo a ser alvo de sanções impostas pelos Estados Unidos para castigar o alegado apoio de Cuba aos regimes de Nicolás Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua.

As sanções estão a afetar sobretudo o turismo. Por isso, o governo de Miguel Díaz-Canel tenta agora promover a produção e o consumo internos, aumentando também o valor do salário médio dos trabalhadores dos atuais 800 pesos (€30) para 1067 (€37,5).

Outras fontes • CubaDebate, Vanguarda

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