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A incerteza do peso das tarifas dos EUA sobre a agricultura europeia

A incerteza do peso das tarifas dos EUA sobre a agricultura europeia
Direitos de autor  REUTERS/Marcelo del Pozo
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De João Paulo Godinho
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Entraram em vigor as novas taxas aduaneiras dos EUA sobre produtos da União Europeia, como vinho, queijo, azeite ou whisky.

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No sul da Espanha, a Andaluzia alberga o maior centro industrial de azeite do mundo. Cerca de metade da produção global tem origem nesta região. É responsável por dar trabalho a milhares de pessoas, que começam a trabalhar antes do sol nascer para preservar as azeitonas.

No entanto, as vidas destes trabalhadores podem mudar radicalmente dentro de pouco tempo com a entrada em vigor das novas tarifas dos Estados Unidos da América, no valor de 7,5 mil milhões de dólares em mercadorias da União Europeia.

Com 54 anos, Pablo Casado cultiva azeitonas há já 40 anos e mostra-se preocupado com o futuro. "As tarifas são a última gota. Isto vai derrubar-nos. Eu não entendo o motivo de um agricultor de azeitonas ter de pagar por um acordo que os políticos têm com a Airbus, simplesmente não entendo", admite o agricultor espanhol.

Os produtores de queijos italianos, vinhos franceses e whiskies escoceses vão sentir o impacto quando os importadores americanos começarem a pagar até 25% a mais pelos produtos em causa.

Os preços mais altos passam depois para os consumidores, que vão pensar duas vezes se pagam até 60 dólares por uma tábua de queijos e enchidos, que, atualmente, custa 45 dólares.

E se quiser um copo de vinho francês, a conta fica ainda mais alta: 5 a 10 dólares extras por garrafa. O champanhe francês não é alvo de impostos extras.

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