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Trump recomenda tarifas de 50% sobre os produtos da UE a partir de 1 de junho

Donald Trump num evento da Comissão Make America Healthy Again (MAHA) na Casa Branca, 22 de maio de 2025.
Donald Trump num evento da Comissão Make America Healthy Again (MAHA) na Casa Branca, 22 de maio de 2025. Direitos de autor  Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Jacquelyn Martin/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Doloresz Katanich com AP
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O presidente dos EUA ameaçou, na sexta-feira, aplicar um imposto de 50% sobre todas as importações da União Europeia, numa altura em que a guerra comercial se intensifica.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recomendou na sexta-feira a aplicação de uma taxa alfandegária de 50% à União Europeia, depois de se ter queixado de que as negociações não estão a correr bem e de Bruxelas ser "difícil de lidar".

Trump partilhou estas ideias nas redes sociais, sugerindo que este imposto começasse a ser aplicado a 1 de junho, ou seja, daqui a menos de um mês.

O presidente dos Estados Unidos disse que pretende cobrar taxas de importação mais elevadas sobre os produtos provenientes da União Europeia, um aliado de longa data dos EUA, do que da China, um rival geopolítico cujas tarifas foram reduzidas para 30% este mês, para que Washington e Pequim pudessem continuar negociações.

Trump mostrou-se aborrecido com a falta de progressos nas negociações comerciais com a União Europeia. Bruxelas tem insistido em reduzir os direitos aduaneiros para zero, apesar de Trump insistir publicamente na manutenção de um imposto de base de 10% sobre a maioria das importações.

"As nossas discussões com eles não estão a levar a lado nenhum", publicou Trump na rede Truth Social. "Portanto, estou a recomendar uma tarifa direta de 50% sobre a União Europeia, a partir de 1 de junho de 2025. Não há tarifas se o produto for construído ou fabricado nos Estados Unidos".

Bruxelas não quis comentar as palavras do presidente dos Estados Unidos.

A União Europeia e os Estados Unidos têm estado a negociar um novo acordo comercial e a Euronews soube que partilharam recentemente documentos com posições radicalmente diferentes.

A Apple também foi ameaçada

O documento foi precedido por uma ameaça de taxas de importação contra a gigante tecnológica norte-americano Apple.

A Apple junta-se agora à Amazon, ao Walmart e a outras grandes empresas norte-americanas que estão na mira da Casa Branca ao tentarem responder à incerteza desencadeada pelas tarifas.

"Há muito que informei Tim Cook, da Apple, que espero que os iPhones vendidos nos Estados Unidos da América sejam fabricados e construídos nos Estados Unidos, não na Índia ou em qualquer outro lugar", escreveu Trump. "Se não for o caso, a Apple deve pagar uma tarifa de pelo menos 25% aos EUA."

Em resposta às tarifas de Trump para a China, o diretor-executivo da Apple, Tim Cook, estava a tentar transferir o fabrico de iPhones para a Índia. Este plano tornou-se uma fonte de frustrações para Trump, que também já o tinha mencionado durante a viagem ao Médio Oriente, a semana passada.

Os futuros das ações caíram após as declarações de Trump.

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