A terceira edição do Festival de Cinema do Egito e da Europa, Luxor, está a decorrer, até 31 de janeiro, no templo de Carnaque. O filme “A Esposa do
A terceira edição do Festival de Cinema do Egito e da Europa, Luxor, está a decorrer, até 31 de janeiro, no templo de Carnaque.
O filme “A Esposa do Faraó” abriu o certame, uma película restaurada, recentemente, e que esteve desaparecida durante 80 anos.
Realizado por Ernst Lubitsch, em 1921, narra a história de um poderoso e opressor faraó que se apaixona por uma escrava grega:
“Penso que os temas egípcios e a história do Egito desempenharam sempre um papel importante em filmes internacionais, “A Esposa do Faraó”, não é o único filme sobre o Egito, há muitos outros, porque é uma cultura comum que todos partilham na Europa, há uma base na cultura egípcia e romana”.
A atriz egípcia Lebleba, considerada uma das mais talentosas do cinema egípcio, homenageada no festival, fala da importância do local onde este decorre:
“A coisa mais interessante é o facto do festival se realizar em Luxor, um dos lugares mais belos do mundo, onde se pode ver espólio arqueológico perto do rio Nilo”.
Filmes de 17 países, entre eles Itália, Áustria, Espanha e Reino Unido, participam na edição deste ano, não há nenhuma película portuguesa a concurso.
Há uma secção de tributo ao panorama cinematográfico francês de várias épocas, também películas de animação, que inclui uma homenagem ao realizador Yves Boisset, que também preside ao júri do festival.
“A troca de conhecimentos técnicos e a promoção do diálogo entre civilizações, são os objetivos mais importantes deste festival, a arte em toda a sua plenitude é uma língua comum aos povos”, adianta o enviado especial da euronews, Mohammed Shaikhibrahim.