Chanel e Dior em velocidade de cruzeiro

Chanel e Dior em velocidade de cruzeiro
De  Patricia Tavares

A Dior fez um cuzeiro pela Riviera francesa. Os visuais da coleção entraram em competição com as vistas deslumbrantes do sul de França. O Palais Bulles serviu de pano de fundo, para o desfile da coleção de cruzeiro desta semana.

Raf Simons decidiu dar um mergulho nas cores fortes e nas assimetrias. Alguns vestidos refletiam os brilhos azuis e verdes do oceano – opções para um dia de praia ou para ocasiões mais formais.

As coleções de cruzeiro são concebidas para férias em iates ou em cruzeiros durante o inverno. Linhas dirigidas a um público abastado e que intercalam as apresentações sazonais das casas de moda.

A Chanel reinterpretou o vestido tradicional da Coreia do Sul para a coleção de cruzeiro 2015/16. No início do mês, a passerelle de Seul viu desfilar mangas amplas e calças largas. As saias, acima do joelho, mantiveram o comprimento típico da marca e cumprimentaram a ideia original da Chanel.

Vestidos coloridos, riscas e cinturas subidas abriram alas para uma silhueta volumosa. No caderno de esboços de Karl Lagerfeld houve muito rosa, laranja, violeta, verde menta e azul real, para dar uma nova vida ao traje coreano: “O conceito é uma versão moderna e internacional do típico estado de espírito coreano. Como o encaramos no moderno século 21, mas com inspiração no passado, porque eu adoro as roupas tradicionais coreanas e os seus padrões e materiais”, adiantou o diretor criativo da Chanel.

No topo da lista dos acessórios está uma mala decorada com madrepérola – tradicionalmente usada no mobiliário do país. As modelos também usaram cabeleiras pretas, inspiradas nas antigas dinastias. Este foi o primeiro “cruzeiro” da Chanel pela Coreia do Sul.