Jason Barnes: //youtu.be/X9TLuLk49uc sonhava ser músico profissional mas os seus sonhos foram destruídos, em 2012, quando foi eletrocutado. Os
Jason Barnes: //youtu.be/X9TLuLk49uc sonhava ser músico profissional mas os seus sonhos foram destruídos, em 2012, quando foi eletrocutado. Os médicos não sabem como sobreviveu e foram incapazes de salvar parte do seu braço direito. Hoje, o jovem de 23 anos, tem um braço robótico”:https: //youtu.be/dlSZCu5FAVM que funciona através de eletromiografia (EMG), técnica que analisa a atividade elétrica dos músculos, como explica Barnes:
“Por exemplo, quando se toca, normalmente, bateria usa-se o punho e os dedos. É isso que recriamos através de EMG, para que eu possa fazer o meu músculo mexer. Mexer em qualquer direção e segurar bem as baquetas.
Este sistema tem uma segunda baqueta que tem uma “mente própria”. Eu posso criar todo o tipo de ritmos que, humanamente, seria impossível. Por exemplo, posso tocar em polirritmia, ou seja um ritmo com uma baqueta e um diferente com a outra.”
O braço de Barnes foi criado pelo músico e inventor de instrumentos e robôs musicais, experimentais, israelita, Gil Weinberg do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA.
Weinberg, e o jovem baterista, apresentaram a invenção no último Robotrónica, um evento da Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália.
Mas esta é apenas uma das experiências musicais de Weinberg. Uma experiência que mudou a vida de Jason Barnes que pode agora tocar bateria de uma forma que os seus pares, nunca conseguirão:
“Nunca imaginei que teria duas baquetas num braço ou que seria capaz de tocar ritmos humanamente impossíveis, mas há um tempo e um lugar para tudo.
O processo ainda não terminou. Ainda me estou a habituar. Por isso, não há ainda um resultado final. Nunca somos perfeitos em nada. É preciso continuar a progredir”, diz Jason Barnes que foi aceite, como aluno, no Instituto de Música de Atlanta e pode continuar a perseguir o sonho de se tornar, um dia, o melhor baterista do mundo.