Um militar coordena uma operação de grande envergadura para capturar um grupo terrorista no Quénia. Mas a missão é dificultada quando um jovem entra na zona de operações.
O filme de suspense britânico “Eye in the Sky” centra-se na controvérsia sobre o uso de drones de combate em conflitos internacionais.
Na película, um militar coordena uma operação de grande envergadura para capturar um grupo terrorista no Quénia. Mas a missão é dificultada quando um jovem entra na zona de operações desencadeando uma disputa internacional sobre as implicações morais, legais e humanitárias da guerra moderna.
“Falamos sobre como a maneira de fazer guerra está a mudar e como hoje se tenta lutar contra isso. Acho que qualquer realizador gostaria de fazer um filme sobre este assunto. A mim sim, mas não apenas por aquilo que eu posso trazer ao filme, mas também por tudo o que pude aprender. Foi por isso que o fiz “, explica o realizador, Gavin Hood
A britânica Helen Mirren desempenha o papel do coronel Katherine Powell, que acredita que se atacar imediatamente a zona vai salvar inúmeras vidas no futuro.
“O meu avô era militar e eu acho que, de alguma forma, uma força militar deve ser inflexível, pois não pode estar preocupada com as implicações e consequências do que se está a fazer. Isso seria muito perturbador. Um militar deve dizer “este é o problema e é isto que devemos fazer. Vamos a isso!”. Penso que o meu personagem também deve ter essa qualidade”, refere a atriz.
Gavin Hood, o realizador, espera que o filme abra o debate sobre o uso de drones em guerras:
“Espero que este filme nos recorde que as questões mais complicadas requerem um diálogo sincero, profundo e não apenas uma simples exposição de ideias. Se conseguirmos criar este diálogo, estamos a contribuir de alguma forma para a nossa democracia, porque a democracia gira em torno do debate e do diálogo “.
‘Eye in the Sky’ foi lançado na última edição do Festival de Cinema de Toronto e chega aos cinemas europeus nas próximas semanas.