Sonya Yoncheva, a "Tosca" de Puccini, no Met de Nova Iorque

Em parceria com
Sonya Yoncheva, a "Tosca" de Puccini, no Met de Nova Iorque
Direitos de autor 
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Euronews falou com a soprano búlgara, que tem uma temporada repleta de grandes papeis.

Interpretou Elisabeth de Valois em Don Carlos de Verdi, em Paris. Em breve, será Luisa Miller de Verdi, em Nova Iorque e mais tarde, Imogene, em Il Pirata, de Belini, em Milão. A soprano búlgara Sonya Yoncheva, “Tosca” na obra de Puccini, encara cada papel com rigor e metodologia.

Explicou à Euronews que está “muito entusiasmada” com esta temporada e que tenta “nem pensar muito nisso.”

Para a sobrano, “a música ajuda muito porque, aprender apenas um texto, seria muito complicado” para ela.

A cantora lírica búlgara dá vida à diva romana “Tosca,” na obra de Puccini, no palco da Metropolitan Opera House, em Nova Iorque, esta temporada.

Contou à Euronews que “ouviu muitas vezes a obra” ao longo de toda a sua vida.

“Penso que ouvi a opera centenas de vezes antes de estudar o papel. Por isso, não foi difícil.”

Para Sonya Youncheva, que ouviu quase todas as gravações que foram feitas da opera de Puccini, é importante conhecer a forma como interpretaram as diferentes colegas a diva italiana.

“Aprendi muito com elas porque, quando vês outros cantores em palco, absorves as pequenas diferenças e isso pode ajudar a superar obstáculos. Assim, ouvi todas as versões possíveis, tanto em audio, como em video, que me serviram de inspiração.

Não é a primeira vez que Yoncheva partilha o palco com o tenor Toscano Vittorio Grigolo e com o baritono sérvio Željko Lučić.

“É melhor quando conheces os colegas em palco, porque sabes como comportar-te, o que esperam de ti e controlas melhor as coisas.”

No entanto, explicou a soprano, conhecer ou não a pessoa com quem se trebalha em palco não é determinante. Tudo pode acontecer, no mundo da ópera:

“Por exemplo, já me aconteceu ter de cantar com um tenor que tinha chegado apenas cinco minutos antes da atuação. Nunca o tinha visto e tínhamos longas cenas de amor. E funcionou. Mas é assim, somos artistas e damos tudo por tudo”.

Com António Oliveira e Silva e Catarina Ruivo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tosca, de Giacomo Puccini, no Met de Nova Iorque

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante