A sinfonia espiritual de Liz McComb

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De  Wolfgang Spindler
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A diva da soul junta-se à orquestra sinfónica para um espetáculo singular

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A diva do blues e do gospel, Liz McComb, junta-se à orquestra sinfónica. Uma metáfora musical para assinalar os 400 anos do início da escravatura nos Estados Unidos. A música negra dança em cima dos acordes da clássica, um género que nasceu nos salões da burguesia caucasiana europeia.

A “Suite Sinfónica Espiritual” é o novo espetáculo com a Orquestra francesa da Ópera ao Ar Livre, com o maestro Nicholas Giraud e o pianista Cyril Barbessol.

Giraud mostra-se entusiasmado com o confronto entre "estes diferentes universos da música, porque o blues e o gospel vêm da tradição oral. Os músicos de jazz, soul, blues e gospel são improvisadores; os da clássica, não - a música clássica é música escrita e é passada por escrito".

Liz McComb nasceu em 1952, em Cleveland, nos Estados Unidos. Quando se tornou profissional nunca quis fechar-se num rótulo; num género musical. Para lá das diferenças, diz, está a música enquanto factor sublimador dos sentimentos no palco. Durante os ensaios para este espetáculo não poupou nos elogios aos músicos da orquestra: "Eles são óptimos e compreendem que a música é a mesma – eles compreendem isso. Sabem que há uma forma de tocar na clássica, mas entendem quando eu canto uma canção que é blues puro, eles imediatamente tocam blues, mas com música clássica. É puro. É maravilhoso!”

Liz McComb encerra o Festival de Ópera ao Ar Livre, em França, com dois concertos. A Suite Sinfónica Espiritual comporta clássicos de Gerrshwin ou Duke Ellington. Este domingo, 2 de setembro, no Castelo de Harouéin, na região de Lorraine, e no próximo dia 9, no Cour des Invalides, em Paris.

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