Museu de Arte de Basileia recebeu uma doação de sete obras de arte, avaliadas em mais de 17 milhões de euros.
Picasso, Giacometti, Dubuffet são apenas alguns dos artistas que encontraram um novo lar no Museu de Arte de Basileia, na Suíça. Obras inestimáveis para muitos, já avaliadas para efeitos de seguro em mais de 17 milhões de euros. Vêm da coleção particular do casal Probst-Lauber.
Os filantropos deixaram ainda, após a sua morte, uma fortuna superior a 100 milhões de euros à Fundação Christoph Meria, para benefício da população local. A herança deixada pelos filantropos surpreendeu o próprio museu.
"A galeria de arte alcançou a fama que tem por causa destas doações tão importantes. Este foi uma grande surpresa. Nós nem sabíamos que a coleção existia", revela o diretor do Museu, Josef Helfenstein, em frente a uma obra sem título de Paul Klee.
Lukas Faesch, Presidente da Fundação Christoph Merian também se congratula com a decisão do casal, que permitiu que as obras de arte tivessem um fim de utilidade pública.
"Se tivéssemos vendido esta coleção, as pinturas teriam sido levadas a leilão algures no mundo e a coleção teria sido separada. E nós queríamos evitar isso", explica o presidente.
São sete as obras que, ao todo, compõem a mais recente coleção do Museu de Arte da Basileia. Para o ano, terão direito a uma exposição própria, nas paredes da nova casa.