O romance original, escrito por Mary Shelley, publicado em 1818, foi trabalhado pelo compositor norte-americano Mark Grey e por Àlex Ollé, um dos diretores artísticos da companhia catalã "La Fura dels Baus".
Uma nova ópera Frankenstein estreou em Bruxelas. O romance original, escrito por Mary Shelley, publicado em 1818, foi trabalhado pelo compositor norte-americano Mark Grey e por Àlex Ollé, um dos diretores artísticos da companhia catalã "La Fura dels Baus".
"Estamos a olhar mais para a psicologia do trabalho, por que razão a criatura é expulsa, por que razão há discriminação contra a criatura e por que razão a criatura mata devido ao seu instinto animal para sobreviver", afirmou o compositor norte-americano da ópera Frankenstein, Mark Grey.
"Elisabeth é no final a única mulher que tenta entrar em contacto com a criatura. Ela não grita. Ela tenta entendê-la", diz a soprano Eleonore Marguerre.
"Hoje estamos a falar sobre uma nova espécie de não humanos, mas humanóides, talvez ciborgues e, tal como a criatura, vão levantar a questão da identidade? Vão ser-lhes garantidos direitos e dignidade, e vão pagar impostos? Todas estas questões são relevantes, porque elas estão nos livros", realça a dramaturga Júlia Canosa i Serra.
A Ópera Frankenstein pode ser vista em Bruxelas até dia 20.