A França perdeu mais um ícone da sua cultura. Juliette Gréco faleceu, esta quarta-feira, aos 93 anos.
Num comunicado, a família anunciou a morte de alguém com "uma vida fora do comum".
Conhecida como a musa de Saint Germain des Près, Gréco interpertou canções dos grandes escritores e poetas do seu tempo - Brel, Gainsbourg, Vian, Sartre - mas também dos mais recentes como Benjamin Biolay ou Olívia Ruiz.
Em 2012, a França atribuiu-lhe a Legião de Honra.
Juliette Gréco exaltou a canção francesa até aos 89 anos, altura em que, em 2016, um AVC pôs fim à sua última tournée.
Depois disso, dizia numa entrevista: "Tenho muitas saudades de cantar. A minha razão de viver é cantar. Cantar é tudo - o corpo, o instinto e a cabeça".
Apagou-se uma voz única. Sartre dizia dela: "Gréco tem milhões na garganta; milhões de poemas que ainda não estão escritos e dos quais escreveremos alguns".
O presidente francês, Emmanuel Macron, ecreveu no Twitter: