Mercado da arte volta em força com digital em destaque

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Direitos de autor Mary Altaffer/AP
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A época dos leilões está de volta e as leiloeiras estão animadas. O mercado está em alta, sobretudo na "Non Fungible Token", a arte desmaterializada

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Os leilões de arte presenciais regressam a nova Iorque, esta semana. O regresso faz-se em grande, com a venda da coleção Macklowe - a mais cara do mundo - a chegar ao mercado.

De Giacomettti a Frida Kahlo, há escolhas para todo o tipo de colecionadores e compradores.

Ninguém tem dúvidas de que o mercado da arte vai de vento em popa e as leiloeiras estão bastante entusiasmadas

Brook Lampley, responsável mundial pelas vendas de arte nobre da Sotheby, afirma: "Acredito que haverá recordes artísticos alcançados. Esta é a nossa maior época de vendas desde 2015. Será a primeira época de vendas realmente grande desde o início da pandemia. E esperamos que este regresso aos níveis de oferta pré-pandémicos seja satisfeito com uma audiência ansiosa pelo mercado".

Espera-se que obras de alguns artistas como o Basquiat atinjam picos. Mas a nova tendência está nas Non-fungible Token (NFT), as obras de arte desmaterializadas que estão a atingir o mercado e a ser vendidas por milhões de dólares, como "Human one" de Beeple.

Noah Davis, vice-presidente e especialista pela arte digital e vendas online da Christie's é um entusiasta das NFT.

"Penso plenamente que estamos em modo 'go West' neste momento. Parece quase uma prospeção, ou que está a acontecer uma corrida ao ouro. E eu penso que faz todo o sentido. Não estou a torcer por toda a revolução NFT - na verdade, estou obviamente a fazer tudo o que posso para a acelerar - mas não creio que haja realmente uma grande diferença no mérito artístico entre o "Human" e Caillebotte"

Está em curso uma verdadeira revolução. Uma chamada pintura clássica pode agora valer menos do que certas obras digitais.

As vendas começam a 15 de novembro, com uma semana para cada leiloeira, - Christies e Sotheby - e valores estimados em mil milhões de dólares.

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