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Jimmy Kimmel adverte contra o fascismo e Donald Trump na 'Mensagem de Natal alternativa'

Mensagem alternativa de Natal 2025 de Jimmy Kimmel
Mensagem alternativa de Natal de 2025 de Jimmy Kimmel Direitos de autor  Screenshot Channel 4
Direitos de autor Screenshot Channel 4
De Tokunbo Salako
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Jimmy Kimmel, apresentador norte-americano de talk show, visou o fascismo e, sem surpresa, Donald Trump na sua mensagem de «Natal Alternativo» transmitida no canal britânico Channel 4

Comediante e apresentador norte-americano, Jimmy Kimmel renovou a sua guerra de palavras com Donald Trump num discurso televisivo britânico conhecido como "Mensagem de Natal alternativa".

Num discurso emitido pela Channel 4 no dia de Natal, Kimmel alertou para a ascensão do fascismo e visou o presidente dos Estados Unidos, que, disse, se comporta como se fosse rei.

“Do ponto de vista do fascismo, este foi um ano realmente ótimo”, disse. “A tirania está a prosperar por aqui.”

A Channel 4 iniciou, em 1993, a tradição de emitir uma mensagem de Natal alternativa, como contraponto ao discurso televisivo anual do monarca britânico à nação. Segundo o canal, a mensagem é muitas vezes uma reflexão pessoal, por vezes provocadora, pertinente aos acontecimentos do ano.

Um historial de atritos

O comediante tem visado regularmente Trump desde que regressou ao ar, depois de a ABC ter suspendido por tempo indeterminado o programa “Jimmy Kimmel Live!” em setembro, na sequência de críticas a comentários do apresentador sobre o ativista conservador Charlie Kirk.

Kimmel comentou as reações ao assassínio de Kirk, sugerindo que muitos apoiantes de Trump tentavam capitalizar a sua morte.

Trump celebrou a suspensão do veterano comediante de programas noturnos e seu crítico frequente, qualificando-a como “ótima notícia para os Estados Unidos”. Pediu ainda o despedimento de outros apresentadores de programas noturnos.

O episódio, um dos muitos contenciosos e batalhas legais travados por Trump com os media, suscitou amplas preocupações com a liberdade de expressão e de imprensa.

Centenas de estrelas de Hollywood e outras figuras da indústria do entretenimento apelaram aos norte-americanos para “lutarem para defender e preservar os direitos protegidos pela Constituição”. O programa regressou ao ar menos de uma semana depois.

Kimmel disse ao público britânico que em setembro ocorrera um milagre de Natal, quando milhões de pessoas (incluindo algumas que detestavam o seu programa) se pronunciaram a favor da liberdade de expressão.

“Nós vencemos, o presidente perdeu e agora estou de volta ao ar todas as noites a dar ao político mais poderoso do planeta um valente e bem merecido raspanete”, afirmou.

A Channel 4 já convidou o denunciante Edward Snowden e o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad para proferirem a mensagem de Natal alternativa.

Kimmel, que disse não esperar que os britânicos soubessem quem era, advertiu que silenciar críticos não é algo que aconteça apenas na Rússia ou na Coreia do Norte.

Apesar da cisão que conduziu à Revolução Americana há 250 anos, disse que as duas nações continuam a partilhar uma relação especial e instou o Reino Unido a não desistir dos Estados Unidos, que estão “a passar por uma fase um bocado tremida neste momento”.

“Aqui nos Estados Unidos, neste momento, estamos, figurada e literalmente, a derrubar as estruturas da nossa democracia, da imprensa livre à ciência, à medicina, à independência judicial e até à própria Casa Branca”, disse Kimmel, numa referência à demolição da ala Este do edifício. “Estamos numa bela trapalhada e sabemos que isto também vos afeta, e só queria pedir desculpa.”

Outras fontes • AP & Latenighter

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