Sex-symbol durante duas décadas, retirou-se prematuramente do grande ecrã para se dedicar à causa da defesa animal.
A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone mundial do cinema, morreu na manhã deste domingo aos 91 anos.
Revelada muito jovem em 1956 pelo filme E Deus criou a mulher, do seu futuro marido Roger Vadim, Bardot tornar-se ia um símbolo da sensualidade feminina muitas vezes imitado, mas nunca igualado, ao longo das duas décadas seguintes, até se retirar dos ecrãs prematuramente, para se dedicar à causa da defesa dos animais, através da fundação que criou e leva o seu nome.
Foi a Fundação Brigitte Bardot a anunciar a morte da atriz este domingo, através de um comunicado.
O presidente Emmanuel Macron lembrou Bardot, que foi modelo para a Marianne (efígie oficial da República Francesa), da seguinte forma, na plataforma X: Os seus filmes, a sua voz, a glória deslumbrante, as suas iniciais, as suas tristezas, a generosa paixão pelos animais, o rosto que se tornou Marianne, Brigitte Bardot encarnava uma vida de liberdade. Existência francesa, brilho universal. Ela tocava-nos. Choramos uma lenda do século".
Também o município de Saint-Tropez, cidade à beira do Mediterrâneo onde Bardot foi descoberta ainda adolescente e onde viveu praticamente toda a sua vida, na casa que batizou La Madrague, lembra a lenda. Através de uma publicação no Facebook, diz que Bardot "ficará para sempre associada à imagem da cidade, da qual foi a embaixadora mais brilhante".
Notícia em atualização