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Autoridades reavaliam situação de alerta sobre incêndios

Bombeiros exaustos após combates a incêndios
Bombeiros exaustos após combates a incêndios Direitos de autor  Bruno Fonseca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Ema Gil Pires
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Na manhã desta quarta-feira, são dois os incêndios que mais preocupam as equipas no terreno: em Vila Real e em Celorico de Basto, que mobilizam cerca de 800 operacionais.

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O secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, anunciou, na manhã de ontem, que o Governo irá decidir, na quinta-feira, sobre um eventual prolongamento da situação de alerta no país. 

Em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP, indicou que, nesse momento, será feita uma “reavaliação da situação”, com base nas “condições meteorológicas”, nomeadamente de “humanidade, temperatura e vento”, de modo a que seja tomada uma decisão sobre o tema. 

Já o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Carlos Pereira, no ponto de situação operacional realizado ao final da tarde de terça-feira, indicou, por sua vez, que será feita “uma nova reavaliação no dia de amanhã [hoje, quarta-feira]” sobre a situação de alerta, com base na “informação meteorológica que vai ser disponibilizada em sede de CCON [Centro de Coordenação Operacional Nacional]".

Portugal encontra-se em situação de alerta, segundo comunicado divulgado no site do Governo, desde domingo e até ao final de quinta-feira, devido ao “agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais em grande parte do país”.

Durante este período, vigoram “medidas excecionais de proteção e prevenção”, como a proibição de queimadas, da utilização de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos e de trabalhos com maquinaria nos espaços florestais e em áreas rurais que representem risco de ignição, entre outros. Mas também um reforço do dispositivo operacional de combate aos incêndios rurais, com uma “elevação do grau de prontidão e resposta da GNR, PSP, bombeiros e Forças Armadas” e da “mobilização de sapadores florestais, agentes florestais e vigilantes da natureza”.

Incêndios em Vila Real e Celorico de Basto não dão tréguas

Pelas 7h00 desta quarta-feira, de acordo com o site da Proteção Civil, quase 1400 operacionais, apoiados por 440 meios terrestres, estavam a ser mobilizados para combater os 40 incêndios identificados – a maioria de pequenas dimensões – por todo o país. 

A situação mais preocupante, neste momento, regista-se em Vila Real. O fogo que lavra já desde domingo mobiliza agora mais de 500 meios humanos e perto de 200 veículos, na sequência de um reforço operacional de dois grupos da zona centro, e de duas máquinas de rasto, para fazer face às chamas durante a noite, avançou à RTP o comandante das operações em Vila Real, Miguel David.

No âmbito das ações de combate e prevenção relativas a este incêndio, registou-se o  confinamento da população da aldeia de Galegos da Serra, devido a uma forte reativação nas proximidades, reportou a agência Lusa. Os habitantes foram, por esse motivo, aconselhados a permanecer em casa, caso existissem condições de segurança para tal, ou então a reunirem-se num local da aldeia considerado seguro. 

Outras quatro reativações foram identificadas, durante a tarde de terça-feira, no âmbito do grande incêndio de Vila Real.

Já em Celorico de Basto, o segundo incêndio que mais bombeiros mobiliza, neste momento, são quase 300 os operacionais que se encontram no terreno, apoiados por cerca de 100 meios terrestres. 

O fogo que deflagrou ao final da tarde de segunda-feira chegou a colocar habitações em risco, com o autarca de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, a sugerir, em declarações à Renascença, que poderá ter existido mão criminosa em alguns dos diferentes focos de incêndio que atingiram o concelho.

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