Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Vencedor do Prémio Sakharov alerta para horror da violência sexual

Vencedor do Prémio Sakharov alerta para horror da violência sexual
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
PUBLICIDADE

O ginecologista Denis Mukwege foi recebido com grande entusiasmo no Parlamento Europeu para a cerimónia do Prémio Sakharov 2014, esta quarta-feira, em Estrasburgo.

O médico da República Democrática do Congo recebeu o galardão pelo trabalho em defesa das mulheres vítimas de violência sexual.

Mukwege disse que “o corpo da mulher tornou-se um campo de batalha e a violação é usada como arma de guerra. As consequências são múltiplas e têm impacto sobre o conjunto da sociedade: a célula familiar desintegra-se, o tecido social fica destruído, as populações são escravizadas ou forçadas ao exílio, numa economia em grande parte militarizada”.

O ginecologista pediu o apoio da comunidade internacional para ajudar as vítimas a obterem justiça e para travar a banalização destes atos.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, realçou que “a impunidade no uso da violação em contexto de conflito armado tem de acabar! Quando os comandantes militares praticam e impõem a violação, tal constitui um crime de guerra. E os crimes de guerra devem ser punidos enquanto crimes de guerra!”.

O médico de 59 anos já tratou mais de 40 mil mulheres e crianças no Hospital Panzi, em Bukavu, que fundou há 15 anos.

Por causa do ativismo social, Denis Mukwege foi alvo de uma tentativa de homicídio em 2012 e o seu nome tem sido apontado como possível candidato ao Prémio Nobel da Paz.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

António Costa: “Se queremos ser livres, não podemos depender militarmente de outras potências"

Orbán questiona a soberania da Ucrânia em declarações polémicas sobre eventual incursão de drones

Flotilha em águas internacionais. Navios militares da UE proibidos de responder a ataques