A Comissão Europeia apresenta, esta terça-feira, uma proposta para a criação de uma agência de guardas costeiros e de guardas fronteiriços, com
A Comissão Europeia apresenta, esta terça-feira, uma proposta para a criação de uma agência de guardas costeiros e de guardas fronteiriços, com mandato para intervir se considerar que existem países a fracassar no policiamento das fronteiras externas da União Europeia.
A iniciativa conta com o apoio de países como a Alemanha e França, mas esbarra nas críticas de nações como a Hungria, perante um cenário de perda de soberania.
“Não considero que seja apropriado ter nova regulação que obrigue qualquer Estado-membro a ter medidas em relação à patrulha de fronteiras contra a vontade desse mesmo Estado. Isso deveria ser parte da soberania nacional. Mas no quadro dessa soberania nacional cada país pode pedir ajuda”, sublinhou, em entrevista à Euronews, o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó.
Um corpo de mil a 2 mil homens estará pronto a atuar em caso de emergência e poderá ser mobilizado num hiato temporal de dois a três dias.
A nova agência terá poderes para deportar pessoas que não têm direito a permanecer no velho continente.