A Comissão Europeia vai propôr, no outono, um novo fundo de investimento externo, de cerca de 3 mil milhões de euros, para mobilizar mais dinheiro para parcerias de desenvolvimento em África e no Médi
Salvar vidas no mar e aumentar o regresso das pessoas aos países de origem são os objetivos de uma nova proposta da Comissão Europeia para responder aos fluxos migratórios.
A ideia passa por parcerias de investimento em alguns países de África e do Médio Oriente e foi apresentada, esta terça-feira, aos eurodeputados, pela chefe da diplomacia europeia.
“Em África, por questões demográficas, económicas, por causa das desigualdades e das alterações climáticas, continuará a haver um grande movimento de pessoas para fora do continente. Isso não vai acabar tão cedo, a menos que implementemos uma abordagem estratégica, que combine medidas de longo e curto prazo, para enfrentar essas desigualdades”, explicou Federica Mogherini.
No Outono, a Comissão vai propôr um novo fundo de investimento externo, de cerca de 3 mil milhões de euros, para mobilizar mais dinheiro para estas parcerias.
Bancos de investimento e os próprios Estados-membros são convidados a investirem neste fundo.
As verbas destinam-se em primeiro lugar à Jordânia e ao Líbano, sendo depois alargadas ao Niger, Nigéria, Senegal, Mali, Etiópia, Tunísia e Líbia.
Com este novo modelo, o executivo comunitário quer ainda combater o tráfico de pessoas e criar rotas legais de migração.