A bandeira do Reino Unido deixará de flutuar daqui a dois anos à porta das instituições europeias.
A bandeira do Reino Unido deixará de flutuar daqui a dois anos à porta das instituições europeias. Após 43 anos de um casamento tumultuoso, 51,9% dos eleitores no referendo no Reino Unido votaram a favor da saída da União Europeia.
Este e o tema do “Estado da União”, o programa que passa em revista a atualidade europeia da semana. Em Bruxelas, muitos despertaram na manhã de sexta-feira com uma ressaca, havia no ar um misto de tristeza e de espanto.
Para o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a saída do Reino Unido não é o princípio do fim da União e os líderes das instituições europeias pediram ao Reino Unido para iniciar o procedimento de saída “o mais rapidamente possível.”
Mas David Cameron, que anunciou a demissão do cargo de primeiro-ministro do Reino Unido, diz que será o seu sucessor a negociar com os 27 países.
Para analisar os possíveis cenários da futura relação entre as duas partes, o correspondente da euronews em Bruxelas, James Franey, entrevistou Jan Techau, diretor do centro de estudos Carnegie Europa.
Na agenda da semana que vem, destacamos:
-Segunda-feira: a chanceler alemã Angela Merkel recebe os seus homólogos francês e italiano para dar uma resposta à histórica reviravolta da construção europeia
-Terça-feira: os chefes de Estado e de Governo da União Europeia vão discutir, ao longo de uma cimeira de dois dias, os passos para a saída do Reino Unido
-Sexta-feira: a Eslováquia assume a presidência rotativa da União Europeia até ao final do ano