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Cadeia montanhosa dos Apeninos é área sísmica muito ativa

Cadeia montanhosa dos Apeninos é área sísmica muito ativa
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De Isabel Marques da Silva
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Apesar da surpresa para a população, o mais recente sismo no centro de Itália era expetável do ponto de vista científico, já que esta é uma das áreas sísmicas mais ativas na Europa, explica, à euronew

Apesar da surpresa para a população, o mais recente sismo no centro de Itália era expetável do ponto de vista científico, já que esta é uma das áreas sísmicas mais ativas na Europa.

O sismólogo Thierry Camelbeeck, do Real Observatório da Bélgica, refere que “esta parte central da cordilheira dos Apeninos é uma área onde, de há 30 ou 40 anos para cá, existe uma atividade sísmica relativamente alta, com alguns terremotos deste tipo, incluindo o de L’Aquila, em 2009, que também foi muito destrutivo.”

Em causa estão dois fenómenos geológicos locais: a compressão, que eleva a cordilheira, e a expansão das bacias dos mares Tirreno, Adriático e Jônico.

O perito explica que “a cadeia montanhosa dos Apeninos está a deslocar-se progressivamente, está em expansão. Isso provoca uma deformação que se vai refletindo na superfície na forma de golpes, que são os terramotos.”

As povoações de Amatrice e Accumoli, duas das mais afetadas, já tinham sido destruídas por outro terramoto ocorrido no século XVII.

A construção tem vindo a melhorar, mas, como refere o sismólogo, “obviamente, os edifícios de tijolo ou de pedra, que não foram construídos segundo as regras anti-sísmicas, tem uma vulnerabilidade aos terramotos muito grande”.

O terramoto, de magnitude 6,2, teve o epicentro na província de Rieti, mas afetou também as de Perugia, Ascoli Piceno, L’Aquila e Teramo.

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