Como o mundo se esqueceu dos migrantes afegãos

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Há três décadas que o Afeganistão é continuamente assolado pela guerra e pelas convulsões internas.

Há três décadas que o Afeganistão é continuamente assolado pela guerra e pelas convulsões internas. A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, criada para combater os talibãs e a Al-Qaeda, não conseguiu pôr cobro à violência. Os afegãos continuam a abandonar este conturbado país – é uma das três principais nacionalidades entre os que procuram asilo na Europa. Sendo considerado um país em situação de “pós-conflito”, obter o asilo é difícil. Uns deixam-se ficar nos campos de refugiados; alguns regressam a casa; outros são expulsos.

A primeira reportagem deste Insiders leva-nos até Cabul – “Os tradutores afegãos que a França deixou à sua sorte”. Milhares de afegãos que colaboraram com as tropas internacionais são agora perseguidos pelos talibãs que os veem como traidores. Sandra Calligaro foi ao encontro de antigos tradutores do exército francês numa Cabul longe de ser segura.

Só este ano, cerca de 40 mil migrantes afegãos alcançaram a Grécia. No ano passado, foram 200 mil. Entre todos os pedidos de asilo na Europa que obtêm um parecer favorável, os sírios representam 50%; os afegãos, apenas 5%. Na capital grega, muitos deles vivem num compasso de espera no velho aeroporto. Preethi Nallu trouxe-nos a estória chamada “O limbo dos refugiados afegãos que vivem no antigo aeroporto de Atenas”.

After fleeing the Taliban, Yalda ended up in #Elliniko. She founded a school & became a role model for the #refugeespic.twitter.com/FpgJbeMHQO

— Doctors of the World (@DOTW_UK) 31 août 2016

A intensificação dos conflitos no Afeganistão pode gerar uma nova vaga massiva de migração para a Europa. Que soluções têm os milhares de afegãos que já procuram refúgio no Velho Continente? O Insiders falou com Eugenio Ambrosi, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), e Jean-François Corty, dos Médicos do Mundo – “A comunidade internacional continua a dizer que já não há guerra no Afeganistão”.

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