Londres e União "às avessas" sobre circulação de pessoas

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De  Isabel Marques da Silva com Lusa
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O Brexit está a ser um quebra-cabeças para Theresa May no que toca aos imigrantes vindos da União Europeia. A primeira-ministra britânica garante os direitos apenas dos que já residem no país, mas os

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O Brexit está a ser um quebra-cabeças para Theresa May no que toca aos imigrantes vindos da União Europeia.

Depois de ter recuado na intenção de pedir às empresas para fazerem listas com os trabalhadores estrangeiros, a primeira-ministra britânica realçou, esta segunda-feira, durante uma viagem à Dinamarca, que “quero que o acordo a que cheguemos seja reflexo de uma relação madura e de cooperação, típica de amigos e aliados que são próximos”.

“Como parte desse acordo, espero poder garantir os direitos legais dos cidadãos da União Europeia que já residem no Reino Unido, desde que os cidadãos britânicos que vivem nos Estados-membros recebam o mesmo tratamento”, acrescentou Theresa May.

A ideia da lista tinha surgido no recente congresso do Partido Conservador e suscitou indignação no interior do próprio Reino Unido.

Do lado da União Europeia, o ministro francês das Finanças reiterou a conhecida posição dos outros 27.

Michel Sapin disse que “as negociações devem ser feitas no maior espírito de cooperação possível. Mas há princípios, há quatro grandes liberdades que são indissociáveis. A liberdade de circulação do cidadãos europeus no âmbito desta área geográfica é uma liberdade absolutamente fundamental e da qual não vamos desistir”.

Será um ponto difícil nas negociações já que Theresa May não está disposta a receber novos imigrantes da União Europeia de forma automática, como acontece agora.

A primeira-ministra britânica diz que o que lhe interessa é o maior acesso possível aos produtos, serviços e capitais para ambos os lados.

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