A Comissão Europeia está a ser novamente atingida por controvérsias sobre os seus comissários, atuais ou antigos.
A Comissão Europeia está a ser novamente atingida por controvérsias sobre os seus comissários, atuais ou antigos.
Após as complicações para conseguir a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o Canadá, a instituição esperava virar a página das controvérsias, mas a trégua durou pouco.
O primeiro golpe veio do comité de ética da Comissão. Num relatório, divulgado ontem, pronunciou-se sobre a polémica contratação do ex-Presidente da instituição, José Manuel Barroso, pelo banco norte-americano Goldman Sachs.
O segundo golpe veio do Comissário para a Economia Digital. Numa gravação sem o seu conhecimento, o alemão Günther Oettinger fez comentários considerados racistas e homofóbicos perante líderes empresariais.
Finalmente, o terceiro golpe deve-se à demissão apresentada, na sexta-feira passada, pela vice-Presidente da Comissão Europeia. Candidata derrotada a secretária-geral da ONU, Kristalina Georgieva decidiu ir para o Banco Mundial.
Segundo o jornal Politico, a responsável búlgara não suporta os métodos de trabalho do chefe de gabinete do Presidente da Comissão e está dececionada com as respostas às crises atuais na Europa.