Foram vários os grupos de ativistas que se manifestaram, esta quarta-feira, em Estrasburgo, contra o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Canadá.
Foram vários os grupos de ativistas que se manifestaram, esta quarta-feira, em Estrasburgo, contra o Acordo de Livre Comércio entre a União Europeia e o Canadá.
“Há, realmente, um descontentamento generalizado sobre este acordo, que não vai trazer qualquer benefício para as pessoas comuns ou para o ambiente, só vai beneficiar, de facto, as grandes multinacionais”, adianta um ativista.
Ao contrário dos deputados europeus, que o aprovaram, quem aqui se manifesta não vê vantagens no acordo.
“Isto não tem nada a ver com trocas mas sim com Direitos Humanos, Democracia e Direitos do Ambiente. Isto vai ter um impacto sobre as pequenas e médias empresas, sobre a saúde e educação”, afirma outra.
O acordo pode começar a ser implantado dentro de pouco tempo mas quem está contra não pretende baixar os braços, como explica a enviada da euronews a Estrasburgo, Isabel Marques da Silva:
“Durante o processo de ratificação os ativistas prometem manter a pressão contra os acordos transatlânticos. Mas o CETA poderá entrar em vigor, provisoriamente, já a partir de abril”.
Provisoriamente já que terá de ser ratificado pelos parlamentos dos 27 Estados-membros da União Europeia.