"Breves de Bruxelas": evasão fiscal e "faíscas" Alemanha/EUA

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu a sua ação no combate à evasão fiscal e à lavagem de dinheiro, tanto no cargo atual, como durante o seu mandato como primeiro-ministro do Luxemburgo.
Os eurodeputados interrogaram Juncker sobre os escândalos LuxLeaks e Panamá Papers, tendo o político garantido que nunca fez acordos fiscais secretos com empresas.
A Comissão Europeia apresentará, no próximo mês, propostas para proteger melhor os denunciantes destes casos.
Neste programa que passa em revista a atualidade europeia diária destacamos, também, o novo capítulo da guerra de palavras entre a chanceler da Alemanha e o presidente dos EUA.
Depois de conversar com o primeiro-ministro indiano, em Berlim, Angela Merkel sublinhou, uma vez mais, que a Europa pode ser líder na cena internacional, mesmo que Donald Trump tenha decidido mudar, radicalmente, a política norte-americana em relação à Alemanha.
Trump não deixou de recordar a Alemanha disso mesmo: no Twitter, o presidente escreveu que “temos um défice comercial enorme com a Alemanha e eles pagam muito menos do que deveriam para a NATO e despesas militares. Isso é muito mau para os EUA e vai mudar”.
Neste contexto, Angela Merkel vai reunir-se, quarta-feira, com o primeiro-ministro chinês, em Berlim, paragem anterior a Bruxelas para a cimeira União Europeia-China, na quinta e sexta-feira.
O comércio e as alterações climáticas deverão estar no centro das conversações. As políticas da Donald Trump sobre estas duas questões poderão levar a uma relação mais próxima da União Europeia com a China.