Greve dos serviços públicos na Bélgica paralisou transportes
Uma greve dos serviços públicos convocada pelo sindicato afeto ao partido socialista (União Socialista de Serviços Públicos – CGSP) causou grandes transtornos, terça-feira, na Bélgica, sobretudo ao nível dos transportes.
O sindicato critica os cortes orçamentais do governo federal.
“O atual governo, que é uma maioria de direita, decidiu que o serviço público não é importante e tem desinvestido nele. Devemos defender não só os nossos empregos, mas também os serviços que podemos fornecer à população”, disse o sindicalista Philippe Broneli.
“O cálculo das pensões será diferente, sempre para pior, de modo a não beneficiar todos os trabalhadores”, disse, por sua vez, a sindicalista Nathalie Leloup.
Na capital, Bruxelas, a apenas uma linha de metro esteve em funcionamento, bem como meia dúzia de linhas de elétrico, mas nenhum autocarro.
A greve ocorreu no dia em que o primeiro-ministro, Charles Michel, intervirá no Parlamento belga, antes de um voto de confiança, na quinta-feira.
Os outros dois principais sindicatos belgas, cristão (CSC) e liberal (CGSLB), não aderiram à convocação da greve.