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Corrupção no centro da crise romena

Ex-PM romeno Mihai Tudose
Ex-PM romeno Mihai Tudose
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De Euronews
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Partido no poder, PSD, avançou com o nome da eurodeputada Viorica Dancila para assumir a chefia do executivo.

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Vinte e quatro horas após a demissão do primeiro-ministro romeno, Mihai Tudose, o presidente romeno Klaus Iohannis nomeou esta terça-feira o ministro da defesa, Mihai Fifor, para assumir a liderança interina do país.

No entanto, a solução encontrada não reúne consenso entre os eurodeputados romenos.

O eurodeputado romeno e vice-presidente do PPE, Marian-Jean Marinescu, afirma que eleições antecipadas são o caminho a seguir.

"Eleições antecipadas seriam a melhor solução porque é claro que este partido que tem quase a maioria no parlamento não está minimamente preocupado com o país. Só lhes interessam os conflitos e a situação dos seus membros", afirma.

Igualmente esta terça-feira, o partido no poder, o PSD, avançou com o nome da eurodeputada Viorica Dancila para assumir a chefia do executivo, nomeação que terá que ser aceite pelo presidente e sujeita a um voto de confiança no parlamento. No centro do problema encontra-se a corrupção.

"Na Roménia vive-se uma situação grave em torno da corrupção. Ainda por cima, a lei anti-corrupção facilita a corrupção, isto não deve acontecer. Nós, nos Verdes, já propusemos um debate sobre a questão da Roménia convidando igualmente o governo. O primeiro-ministro demitiu-se por isso vamos ver o que vai acontecer a seguir. Mas não podemos ignorar o que se passa nos nossos estados-membros", afirma Ska Keller, eurodeputada alemã dos Verdes.

De recordar que a Roménia atravessa um período de instabilidade política que já levou à demissão de dois primeiros-ministros no espaço de sete meses. O país apresenta ainda a taxa de crescimento económico mais elevada da União Europeia que atingiu 8.8% no terceiro trimestre do ano passado.

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