Ativistas da Greenpeace ficam em prisão até julgamento

A Greenpeace apela à solidariedade internacional contra a decisão de um tribunal da Eslováquia de manter 12 ambientalistas detidos até que ocorra o julgamento.
Estes 12 ativistas realizaram ações pacíficas para protestar e sua detenção contínua é uma vergonha.
Diretora-executiva, Greenpeace International
Os ativistas, de cinco nacionalidades diferentes (Eslováquia, República Checa, Finlândia, Alemanha e Bélgica), foram presos, na semana passada, quando protestaram, pacificamente, junto a uma empresa de mineração de lignite eslovaca.
Os detidos incorrem em penas que podem ir até aos cinco anos de prisão.
“Estamos a enfrentar o maior desafiode sempre para a humanidade e as pessoas exigem ação. Os governos reunidos na COP24 (cimeira da ONU sobre alterações climáticas) devem agora, de uma vez por todas, apoiar as pessoas e agir. Estes 12 ativistas realizaram ações pacíficas para protestar contra o combustível fóssil mais sujo e sua detenção contínua é uma vergonha. Apelamos à Eslováquia para a sua libertação imediata", disse Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
Ninguém ficou ferido durante o protesto, mas a empresa de mineração HBP disse que 342 mineiros no subsolo foram colocados em perigo, já que todas as operações foram interrompidas por várias horas.