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"Breves de Bruxelas": Juncker contra Orbán, nuclear, Jerusalém, ciberataques
Parece reinar a desarmonia no Partido Popular Europeu (PPE) quando começa a aquecer a campanha para as eleições europeias.
O grupo que agrega partidos do centro-direita e democratas-cristãos, tais como os portugueses PDS e CDS, não deveria albergar o húngaro Fidesz, liderado por Viktor Orbán, na opinião do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:
- Três eurodeputados ecologistas fizeram parte de um grupo de ativistas que invadirem uma base aérea militar belga para protestar contra o armazenamento de bombas nucleares norte-americanas. A ação, esta quarta-feira, em Kleine Brogel, no leste da Bélgica, visava defender uma Europa sem armas nucleares, na sequência da suspensão de um tratado histórico entre EUA e Rússia.
- A Hungria vai criar uma unidade consular em Jerusalém, cuja soberania é disputada por Israel e a Palestina. Essa unidade dedicada aos negócios terá estatuto oficial de representação diplomática. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou, terça-feira, a decisão de ter naquela cidade uma extensão da embaixada de Telavive depois do encontro com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.
- A Microsoft disse que foram cometidos ataques cibernéticos contra instituições europeias ligadas à promoção dos valores democráticos, nomeadamente organizações não-governamentais e centro de estudos. Os ataques ocorreram entre setembro e dezembro de 2018, e a multinacional tecnológica norte-americana suspeita do grupo Strontium, associado ao governo russo.