Chegou a arquitetura personalizada e com desperdício zero

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Chegou a arquitetura personalizada e com desperdício zero
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Uma empresa holandesa está a revolucionar a arquitetura graças à impressão 3D e a uma mudança de paradigma na construção e na escolha dos materiais.

Uma empresa holandesa está a revolucionar a arquitetura graças à impressão 3D e a uma mudança de paradigma na construção e na escolha dos materiais.

O projeto da empresa Aectual, uma start up sedeada em Amesterdão, obteve o apoio da Política de Coesão da União Europeia. A tecnologia permite massificar o design personalizado, numa perspetiva de desperdício zero.

"Neste momento, não há sol. Mas o sol pode entrar e criar um reflexo no interior. Ao mesmo tempo, o design digital pode ser alterado no computador com base na geolocalização. Podemos realizar um número infinito de desenhos adaptados a cada situação", explicou Hans Vermeulen, presidente da empresa Aectual.

Impressão 3D combate desperdício

O orçamento total do projeto é de 860 mil euros, cerca de 300 mil provêm dos fundos de coesão da UE.

Os robôs trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana. Yelle Feringa, responsável pela Robótica, já se afeiçoou às três impressoras 3D.

"Um pai gosta de todos os filhos da mesma maneira. Estes robôs vêm da indústria automóvel. Têm entre 15 e 20 anos. Nós atualizámos o computador que controla os robôs. O programa que gere os robôs cansa-se mais do que os robôs. Quando eles não trabalham é por causa de nós", contou o responsável.

Setor da Construção produz 40% das emissões de CO2

A equipa reúne 15 especialistas de vários países, não só da Holanda, como de Itália, da Bulgária da Rússia e dos Estados Unidos.

Atualmente, a empresa está a desenhar uma casa 3D para celebra o centenário do Bauhaus em Berlim. A escola de design e arquitetura do início do século XX é uma fonte de inspiração para a conceção de revestimento de chão a a partir de fibras de linho.

A Fundação Doen que dá apoio a 270 Organizações Não Governamentais e que promove projetos ambientais no mundo inteiro optou pelo revestimento em linho para o chão de uma cantina.

"O setor da construção é responsável por 40% das emissões de CO2. Com o chão concebido por esta empresa não há desperdício, à semelhança dos revestimentos dos antigos gregos e romanos que ainda cá estão. É um revestimento que dura muito", sublinhou Esther Wubben, da Dutch Charity Lotterires.

Os materiais usados pela start up holandesa são recicláveis e podem voltar a ser usados para fabricar outros produtos.

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