"Breves de Bruxelas": Expulsão do Fidesz, Imposto aviação comercial e Cibersegurança

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De  Ricardo Borges de Carvalho
Viktor Orban no discurso do Estado da Nação da Hungria
Viktor Orban no discurso do Estado da Nação da Hungria   -  Direitos de autor  Reuters/BERNADETT SZABO

PSD e CDS-PP estão entre os 12 partidos de centro-direita que pediram oficialmente a suspensão ou expulsão de Viktor Orbán e do Fidesz do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu.

O pedido surge devido às posições anti-imigração e de acolhimento a refugiados do primeiro-ministro húngaro. 

Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:

  • A Bélgica propõe a criação de um imposto europeu sobre as viagens de avião, que poderá passar pela aplicação de IVA sobre os bilhetes ou tributar o combustível dos aviões. A ideia é que quem mais polui, pague mais. A proposta belga espera que incentive as companhias aéreas e os fabricantes a pesquisar por combustíveis mais amigos do Ambiente.
  • A chinesa Huawei abriu um laboratório de cibersegurança em Bruxelas. A gigante tecnológica procura assim acalmar os receios dos líderes europeus e responder às alegações norte-americanas de que os seus telemóveis representam um risco porque podem alegadamente facilitar a espionagem digital por parte do governo chinês.
  • Mehdi Nemmouche, o francês acusado de matar quatro pessoas no Museu Judaico de Bruxelas há quase cinco anos, declarou-se inocente do ataque e diz que foi manipulado. Foi a última oportunidade de falar do alegado jihadista, que ficou em silêncio durante o julgamento. A sentença é esperada nos próximos dias. Nemmouche corre o risco de prisão perpétua.