"Equipa Europa" defende projeto liberal nas eleições

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De  Isabel Marques da Silva
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"Equipa Europa" defende projeto liberal nas eleições

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Uma dos membros da Comissão Europeia mais carismáticos, Margrethe Vestager foi a "rainha" do grupo liberal europeu (Aliança dos Liberais e Democratas Europeus) no evento para apresentar a "Equipa Europa" para as eleições de maio, em Bruxelas, quinta-feira.

Vista como um dos nomes mais fortes para presidir à Comissão Europeia, a política dinamarquesa falou à euronews da sua visão para a Europa.

"Temos muito para fazer, há uma grande lista de problemas a resolver: o Estado de direito, criar mais empregos para a próxima geração, lidar com as alterações climáticas. Mas precisamos de usar a energia daquilo que já alcançámos. A Europa é um bom lugar para se viver em comparação com muitos outros, em particular quando se é mulher", disse Vestager, que tem a pasta da Concorrência no executivo europeu.

Os liberais europeus não escolheram apenas um candidato para liderar a Comissão Europeia, mas apresentaram uma lista de sete nomes para a equipa, incluindo o belga Guy Verhofstadt e a italiana Emma Bonino.

Os outros quatro são nacionais da Alemanha, Espanha, Eslovénia e Hungria.

Uma estratégia que agrada ao presidente francês, Emmanuel Macron, que enviou um delegado ao congresso dos liberais, em outubro passado, para iniciar um diálogo sobre uma futura coligação.

Apesar de estar em Bruxelas para uma cimeira da União Europeia, Emmanuel Macron não participou e enviou outro representante do seu partido, La République En Marche.

"Demasiadas vezes distribuímos pessoas para cargos na Europa antes das eleições. Para nós, o importante é que as nossas ideias governem a Europa. Queremos falar com uma ampla gama de forças progressistas, em diferentes países, nomeadamente com liberais, social-democratas e ecologistas. Queremos ter um diálogo que permita perceber quem é que quer construir conosco um novo projeto político. Precisamos de elaborar um projeto para a Europa", disse, à euronews, Stanislas Guerini, diretor executivo do partido.

Uma coligação poderá surgir só depois das eleições de maio, para gerir o poder nas várias instituições comunitária, acrescenta a correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva: "Os liberais são agora a quarta força no Parlamento Europeu e esperam ganhar votos suficientes para se tornarem a terceira".

"Querem, de certa forma, ser o partido imprescindível para futuras coligações no Parlamento Europeu. Com uma mensagem contra populismo, os liberais pretendem defender uma maior integração da União Europeia num Parlamento que será muito mais fragmentado", concluiu.

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