"Breves de Bruxelas": Cimeira, C02, parentalidade e mercado único
Portugal vai realçar o objetivo de completar a união económica e monetária na Agenda Estratégica da União Europeia 2019-2024, que vai ser debatida na cimeira informal da União Europeia, quinta-feira, em Sibiu (Roménia).
Outras prioridades para o governo de Lisboa são a aposta na aprendizagem ao longo da vida, a promoção de um "ecossistema vibrante para o empreendedorismo" e a proteção dos cidadãos e das liberdades.
Este documento de trabalho será depois revisto e aprovado, formalmente, na cimeira de junho.
A informalidade desta reunião, sem a presença da primeira-ministra britânica, Theresa May, permitirá, também, começar a discutir nomes para os mais altos cargos das instituições da União.
Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:
- As emissões de dióxido de carbono diminuíram de forma significativa no ano passado na União Europeia. De acordo com o Eurostat, a queda foi de 2,5% em relação a 2017. As maiores reduções nas emissões de CO2 foram em Portugal, Bulgária, Irlanda e Alemanha e os maiores aumentos na Letónia e Malta.
- O Tribunal de Justiça da União Europeia reforçou os direitos parentais, especialmente das mulheres. Os juízes determinaram que os pagamentos compensatórios aos empregados em licença parental que estão a tempo parcial devem ser calculados com base no salário a tempo completo.
- Todos os Estados-membros da União Europeu beneficiaram, economicamente, do mercado único, mas o Luxemburgo e a Irlanda foram quem mais saiu a ganhar. De acordo com um estudo realizado pela Fundação Bertelsmann, cada luxemburguês ficou em média 2900 euros mais rico, ao passo que a média dos europeus enriqueceu 840 euros.