Há 25 anos, o Festival de Cinema de Sarajevol nascia numa cidade sitiada como forma de mostrar que a cultura pode prosperar em tempos de conflito. Um quarto de século depois, o festival cresceu de 37 filmes, exibidos, para cerca de 270 filmes de 56 países, este ano, exibidos durante oito dias.
Começa, esta sexta-feira (16 de agosto) o Festival de Cinema de Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, que celebra o 25º aniversário. Um testemunho do poder da arte para moldar o futuro, sem esquecer o passado.
Há 25 anos, o festival nascia numa cidade sitiada como forma de mostrar que a cultura pode prosperar em tempos de conflito.
"Começou na guerra, começou como uma espécie de luta contra a loucura em que todos vivíamos", recorda o realizador Denis Tanovic.
Um quarto de século depois, o festival cresceu de 37 filmes, exibidos, para cerca de 270 filmes de 56 países, este ano, exibidos durante oito dias.
Sob o título "Sarajevo Mon Amour", o festival pretende prestar homenagem aos grandes talentos do cinema mundial.
O realizador Alejandro González Iñárritu, galardoado já com um Oscar, vai receber o prémio Coração Honorário de Sarajevo. Uma homenagem que será, também, concedida à atriz francesa Isabelle Huppert e ao realizador polaco Pawel Pawlikowski.
Para além dos grandes nomes da Europa Ocidental, o festival defende os talentos nacionais dos Balcãs Ocidentais.
A abertura do festival cabe ao filme "SIN", da realizadora bósnia Ines Tanović.