Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Timmermans defende Estado de Direito na UE

Timmermans defende Estado de Direito na UE
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Número dois da Comissão Europeia apresentou medidas destinadas a reforçar o Estado de Direito no bloco comunitário

PUBLICIDADE

O número dois da Comissão Europeia apresentou, no Parlamento Europeu, um pacote de medidas destinadas a reforçar o Estado de Direito no bloco comunitário.

Frans Timmermans fez questão de dar uma lição de história emotiva:

"Todas as sentenças desprezíveis pronunciadas pelos tribunais nazis estavam baseadas em leis, numa contradição fundamental com o Estado de Direito e numa contradição fundamental com direitos fundamentais. Mas estavam baseadas em leis. Temos uma escolha face à História: ou temos Estado de Direito, ou a primazia das leis, mas nesse caso somos uma ditadura e já não podemos dizer que somos uma sociedade democrática."

As ações da União Europeia em prol do reforço do Estado de Direito foram, em grande parte, motivadas pelas tendências autocráticas de Estados-membros como a Polónia e a Hungria. Nas medidas apresentadas esta quinta-feira, a Comissão propõe nomeadamente um exame anual por país, que poderá resultar em sanções jurídicas e financeiras.

Balázs Hidvéghi, eurodeputado húngaro do Fidesz, formação do primeiro-ministro Viktor Orbán:

"Não há uma definição objetiva do Estado de Direito e, na realidade, quando observamos as democracias que operam na União Europeia, vemos sistemas legais e instituições políticas bastante distintas e todas elas podem ser democráticas, sem uma definição unânime. Aquilo que vemos é que tem havido um abuso na questão do Estado de Direito, que foi usada como arma política contra alguns Estados-membros, especialmente contra a Hungria e a Polónia."

O novo pacote de leis precisa de ser aprovado pelo Parlamento Europeu e pelos diferentes Estados-membros.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Principal edifício governamental da Ucrânia em chamas: Rússia lança 823 ataques durante a noite

Esquerda e direita preparam novas moções de censura contra Ursula von der Leyen

Ciclista francês que fazia volta à Eurásia detido na Rússia