Museu da BD de Bruxelas celebra 30 anos

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Direitos de autor  © Daniel Fouss/Comics Art Museum
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De  Isabel Marques da SilvaGregoire Lory
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O Museu da Banda Desenhada (BD), em Bruxelas, nasceu há 30 anos, fruto do sonho de amadores e entusiastas da chamada nona arte.

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O Museu da Banda Desenhada (BD), em Bruxelas, nasceu há 30 anos, fruto do sonho de amadores e entusiastas da chamada nona arte.

Uma arte que tem na Bélgica ilustres criadores, tais como Peyo, autor dos Estrunfes, ou Georges Remi que deu voz e cor a Tintin, e que fazem as delícias dos visitantes.

"Tenho 57 anos e quando abriu o museu, vim visitá-lo. Era um espaço pequeno, não havia muita coisa e disse a mim mesmo: Ninguém vai querer ver isto. Mas ao longo de 30 anos voltei para ver muitas exposições e aí digo a mim mesmo: Uau, isto não é só para crianças!", disse um deles, em entrevista à euronews.

Arte do quotidiano e do futuro

O museu mostra, também, autores internacionais e organiza atividades para várias idades. Ao fim de 30 anos, a direção quer olhar para o futuro e evoluir à imagem da sociedade.

"A boa notícia é que o mundo está a ficar cada vez maior, no sentido de que recebemos cada vez mais visitantes e leitores de BD. Por exemplo, a exposição sobre Emmanuel Lepage está a interessar a outro tipo de público, nomeadamente os que gostam de documentários e de outros géneros artísticos", afirmou Melanie Andrieu, curadora.

"Penso que a BD não se dirige apenas às crianças, mas também aos adultos, porque aborda todo os temas que estão nas notícias, que fazem parte do nosso quotidiano, da nossa História. É algo que evolui permanentemente", acrescentou.

Emmanuel Lepage também tem quase 30 anos de carreira, muita dela em destaque numa exposição temporária que estreou em outubro e ficará até março.

O autor está otimista sobre o futuro desta arte: "É algo que nos remete para coisas muito íntimas, todos nós, um dia, fizémos desenhos. Essa foi a nossa primeira maneira de estar no mundo, a forma de poder descrever o mundo imaginário. Penso que desenhar é, para cada um de nós, algo de realmente íntimo", disse Emmanuel Lepage à euronews.

O museu alberga ainda uma biblioteca para fazer investigação, disponibilizando obras em 40 línguas.

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