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Direitos Humanos: UE enfurece China ao aprovar sanções

Direitos Humanos: UE enfurece China ao aprovar sanções
Direitos de autor  TOBIAS SCHWARZ/AFP
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De Isabel Marques da Silva & Ana Lázaro
Publicado a Últimas notícias
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O congelamento de bens na Europa e proibição de viajar para o território comunitário vão ser aplicados a quatro altos funcionários chineses.

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O governo da China vai reciprocar contra o que considera ser uma inaceitável intromissão da União Europeia nos seus assunto internos, ao decidir impor sanções contra aquele país, o que não acontecia desde 1989. Entre os dez europeus a sancionar estão vários membros do Parlamento Europeu.

A decisão dos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco europeu, na segunda-feira, visa punir violações dos direitos humanos da comunidade muçulmana uígure que vive na província de Xinjiang.

Em causa estão denúncias de trabalho forçado, tortura e detenção nos chamados centros de reeducação. O congelamento de bens na Europa e proibição de viajar para o território comunitário vão ser aplicados a quatro altos funcionários chineses.

“Eu diria que as sanções são razoáveis. Este é o adjetivo que escolho porque são um sinal muito claro de que a União Europeia não vai aceitar violações dos direitos humanos sem tomar medidas para fazer com que as coisas mudem", disse Inma Rodríguez-Piñero, eurodeputada espanhola do centro-esquerda, em entrevista à euronews.

"É muito importante ter condições de concorrência leal no comércio entre a China e a União Europeia e é precisamente por isso que o respeito pelos princípios e valores da UE tem de ser garantido", acrescentou.

Já o governo chinês disse que "esta medida, baseada em nada além de mentiras e desinformação, ignora e distorce os fatos, interfere grosseiramente nos assuntos internos da China, viola flagrantemente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e prejudica gravemente as relações China-UE", lê-se no comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros.

Entre os Estados-membros da União Europeia, o governo da Hungria foi o primeiro a criticar a decisão de sancionar a China.

Outros países visados por sanções

O recente golpe militar em Mianmar também preocupa, seriamente, a União Europeia, face à brutal repressão da sociedade civil, sendo outro dos alvos das sanções.

Este pacote no âmbito do novo Regime Global de Sanções da UE em matéria de Direitos Humanos vai atingir, também, indivíduos da Eritreia, Líbia, Coreia do Norte, Sudão do Sul e Rússia

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