Emmanuel Macron diz que nunca "dececionará" os irlandeses

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Direitos de autor Clodagh Kilcoyne/AP
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Presidente francês deixou uma mensagem de solidariedade sobre o "Brexit" e manifestou-se sobre o tema polémico do IRC mínimo de 15% para multinacionais, foco de debate na Irlanda

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O presidente francês visitou a Irlanda pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Na bagagem, Emmanuel Macron trouxe uma mensagem de solidariedade. Sublinhou que apesar do "Brexit", o povo irlandês poderá sempre contar com o apoio da Europa.

Cerca de nove meses depois da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a Irlanda e a UE continuam a ser atormentadas com um foco que gera debate contínuo. Trata-se do Protocolo da Irlanda do Norte, que evita o retorno de uma fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda.

"É uma questão existencial para a solidariedade e unidade da União Europeia. Por isso, vamos garantir que os acordos assinados após longas negociações são cumpridos no que diz respeito às pescas ou alguns protocolos bem conhecidos. Para dizer as coisas sem rodeios: nunca iremos dececionar-vos", insistiu o presidente francês.

Mas as divisões persistem em outras frentes. A Irlanda é um dos três países da União Europeia que rejeita uma taxa mínima global no IRC de 15%. Cerca de 130 países, que representam mais de 90% do PIB mundial, estão de acordo.

Sobre esta matéria, Emmanuel Macron espera que a Irlanda mude de ideias: "O mundo pós-Covid-19 é novo. Por isso, a situação vai, provavelmente, requerer uma mudança profunda no nosso modelo de negócios clássico. Estou confiante, mas não estou a colocar pressão sobre o vosso primeiro-ministro."

Com uma atrativa taxa de IRC de 12,5%, a Irlanda tem beneficiado há anos, conseguindo atrair gigantes como a Apple, Facebook e Google, que estabeleceu sede fiscal no território.

Um terço da força de trabalho irlandesa trabalha em empresas multinacionais. Por isso, convencer as partes a entrar na linha deverá ser mais difícil do que Macron imagina.

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