Polícia belga antecipou chegada de manifestantes e evitou aproximação aos edifícios das instituições europeias
Os manifestantes do autointitulado "Comboio da Liberdade" partiram de França com a promessa de fazer barulho na capital belga, mas à chegada a Bruxelas, esta segunda-feira, não foram assim tão ruidosos.
Ao meio-dia, o movimento de protesto contra as restrições anti-Covid-19 reunia apenas cerca de cem pessoas num parque junto ao edifícios das instituições europeias.
Vários manifestantes fizeram questão de enumerar os motivos que os trouxeram para a rua.
"É muito importante que as pessoas vejam que não somos apenas um pequeno grupo de gente, mas que somos muitos povos juntos. Na Alemanha, o chanceler Olaf Scholz diz sempre que há apenas uma pequena parte da população que considera as restrições à Covid-19 muito fortes, mas esta manifestação não é só sobre a pandemia. É sobre tudo o que está errado neste momento", sublinhou Rudi Welsen, um manifestante.
Igor Pose, também em protesto, acrescentou: "Quero que a vacinação, os Certificados Digitais Covid-19 da UE (União Europeia) e todas as restrições terminem de uma vez por todas."
Depois de um fim de semana de alguma tensão verificado em Paris, as autoridades belgas anteciparam a chegada dos manifestantes ao país.
Várias viaturas foram controladas e desviadas para áreas nos arredores de Bruxelas.
A polícia belga preparou-se para o pior, mas acabou por não precisar de recorrer à força bruta para dispersar a grande manifestação europeia que estava anunciada.