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Josep Borrell: Rússia "está a provocar fome no mundo"

Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reuniram-se no Luxemburgo
Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reuniram-se no Luxemburgo Direitos de autor  Olivier MatthysAssociated Press
Direitos de autor Olivier MatthysAssociated Press
De Christopher Pitchers
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Chefe da diplomacia europeia manifestou-se no encontro de hoje dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, no Luxemburgo, onde se analisou um possível embargo ao petróleo russo´, a fazer parte de um sexto pacote de sanções

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Josep Borrell acusa a Rússia de agravar a crise alimentar mundial por causa da guerra na Ucrânia.

O chefe da diplomacia europeia disse, esta segunda-feira, durante um encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27, que o país está a bombardear stocks de trigo e a impedir embarcações de sair da Ucrânia para transportar exportações de alimentos.

"Eles [Rússia] estão a provocar escassez. Estão a bombardear cidades ucranianas e a provocar a fome no mundo", referiu Borrell.

Os ministros reuniram-se no Luxemburgo e analisaram ainda um potencial embargo às importações de petróleo russo, a fazer parte de um sexto pacote de sanções.

Sobre esta matéria, continua a não haver entendimento, até porque Estados-membros como a Alemanha, Áustria e Hungria estão mais dependentes da energia russa.

Em cima da mesa estão opções como aplicar tarifas às importações de petróleo para evitar um choque demasiado abrupto.

"Os detalhes técnicos podem estar prontos em breve. Penso que é uma questão de vontade política de avançar numa direção e de manter a vontade política. Penso que podemos avançar nessa direção já nas próximas semanas. Honestamente, acredito que deveríamos. Já é tarde. Já deveríamos ter feito isso ontem, não amanhã", ressalvou, em entrevista à Euronews, Simone Tagliapietra, investigador do think tank Bruegel.

O Procurador-Geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, também se juntou aos ministros. Discutiu o apoio do bloco comunitário na recolha de provas e o apoio a futuras investigações sobre crimes de guerra.

A União Europeia diz que está a começar esse processo delicado ao lado das autoridades ucranianas e do TPI.

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