"Estado da União": acordo para cortar consumo de gás em destaque

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De  Stefan Grobe
O consenso sobre o acordo, entre os ministros da Energia da UE, foi tudo menos fácil
O consenso sobre o acordo, entre os ministros da Energia da UE, foi tudo menos fácil   -  Direitos de autor  Virginia Mayo/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved

O braço-de-ferro por causa da energia, entre a União Europeia e a Rússia, entrou numa nova fase esta semana.

Determinada a libertar-se do gás russo o mais rápido possível, a União Europeia chegou a um acordo sobre um plano para reduzir o consumo de gás. Uma resposta à manipulação de Moscovo e ao uso do gás como arma económica.

Em 24 horas, apareceu a retaliação russa: a gigante estatal de energia Gazprom reduziu para 20% a quantidade de gás que flui através do gasoduto Nord Stream 1 com destino à Alemanha, atribuindo a redução a problemas técnicos.

Os críticos dizem que o acordo está muito aquém das ambições declaradas e que ignora o impacto económico que os elevados custos com energia têm sobre as famílias. Por isso, alertam, a Europa pode ter uma verdadeira crise social nas mãos assim que o inverno chegar.

O assunto está em destaque nesta edição do programa "Estado da União."