Empresa russa do setor energético anunciou recentemente cortes no fornecimento à União Europeia.
A Europa vive dias agitados, após a Gazprom ter reduzido os fluxos de gás para 12 países da União Europeia (UE), parcial ou totalmente. A diminuição dos fornecimentos realizados pela empresa russa está a fazer disparar os preços e a aproximar a economia de uma recessão.
Os cortes da Gazprom, geralmente baseados em considerações técnicas questionáveis, foram alvo de críticas de que a empresa está a seguir diretamente a liderança do Kremlin e a servir de instrumento de retaliação para fazer a UE pagar o preço das sanções impostas à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia.
Os Estados-membros procuram agora alternativas aos combustíveis fósseis russos, mas os mercados globais são restritos e o domínio da Gazprom é ainda muito forte.
As empresas e os cidadãos europeus estão já a ser preparados pelos respetivos governos para um cenário pior, temendo que o gás russo desapareça da noite para o dia e seja introduzido o racionamento.
Mas por que é a Gazprom tão poderosa?
Veja o vídeo acima e saiba a resposta.