Crise energética na UE. Por que é tão difícil deixar a Gazprom?

Gasoduto "Nord Stream 2", em Lubmin, no norte da Alemanha
Gasoduto "Nord Stream 2", em Lubmin, no norte da Alemanha Direitos de autor Michael Sohn/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Michael Sohn/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Empresa russa do setor energético anunciou recentemente cortes no fornecimento à União Europeia.

PUBLICIDADE

A Europa vive dias agitados, após a Gazprom ter reduzido os fluxos de gás para 12 países da União Europeia (UE), parcial ou totalmente. A diminuição dos fornecimentos realizados pela empresa russa está a fazer disparar os preços e a aproximar a economia de uma recessão.

Os cortes da Gazprom, geralmente baseados em considerações técnicas questionáveis, foram alvo de críticas de que a empresa está a seguir diretamente a liderança do Kremlin e a servir de instrumento de retaliação para fazer a UE pagar o preço das sanções impostas à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia.

Os Estados-membros procuram agora alternativas aos combustíveis fósseis russos, mas os mercados globais são restritos e o domínio da Gazprom é ainda muito forte.

As empresas e os cidadãos europeus estão já a ser preparados pelos respetivos governos para um cenário pior, temendo que o gás russo desapareça da noite para o dia e seja introduzido o racionamento.

Mas por que é a Gazprom tão poderosa?

Veja o vídeo acima e saiba a resposta.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Gazprom com queda de 45,5% nas exportações em 2022

Países Bálticos apostam na energia eólica para combater a dependência energética da Rússia

"O nosso produto; as nossas regras", diz o patrão da Gazprom