Embaixadora dos EUA para a NATO deixa aviso à Rússia sobre nuclear

Julianne Smith chegou ao cargo em novembro passado, três meses antes da guerra na Ucrânia
Julianne Smith chegou ao cargo em novembro passado, três meses antes da guerra na Ucrânia Direitos de autor Euronews
De  Shona MurrayIsabel Marques da Silva
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Os ministros da Defesa da NATO vão, também, analisar como repôr os stocks de armas e de outro material que têm vindo a enviar para a Ucrânia, avaliando o aumento do investimento para a sua aquisição.

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Os Estados Unidos reagirão de forma contudente contra atividades nucleares da Rússia. Por ocasião da reunião dos ministros da Defesa da NATO, em Bruxelas, a embaixadora norte-americana para a Aliança Atlântica, Julianne Smith, reafirmou à euronews que o Kremlin sabe o que o espera.

"Comunicamos aos russos, de forma muito direta, que qualquer uso de armas nucleares teria consequências sem precedentes. É algo que estamos a monitorizar de perto e penso que chegaram aqui as declarações de colegas em Washington sobre não existirem, neste momento, indicações de que a Rússia esteja a preparar-se para utilizar armas nucleares", disse Julianne Smith.

A Aliança Atlântica conduzirá, na próxima semana, um exercício de dissuasão de uso de armas nucleares, tema que tem sido recorrente nos discursos do presidente russo, Vladimir Putin.

A NATO continua a ter como prioridade responder à escalada da guerra na Ucrânia, incluindo a entrega de sistemas de defesa aérea mais avançados.

O secretário-geral, Jens Stoltenberg, realçou que os recentes ataques de mísseis em várias cidades, incluindo a capital ucraniana, e que causaram mortos entre os civis, são sinal da frustração russa.

"O presidente Putin está a falhar na Ucrânia. As suas tentativas de anexação, mobilização parcial e retórica nuclear imprudentes representam a escalada mais significativa desde o início da guerra. E mostram que esta guerra não está a decorrer como tinha planeado", disse o secretário-geral da NATO.

Os ministros da Defesa da NATO vão, também, analisar como repôr os stocks de armas e de outro material que têm vindo a enviar para a Ucrânia, avaliando o aumento do investimento para a sua aquisição.

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